Ao investir em uma previdência no modelo PGBL você pode deduzir até 12% da sua renda bruta tributável do cálculo do imposto de renda. Dessa forma, você consegue reduzir o pagamento do seu IR e, em alguns casos, até receber uma restituição. Para conseguir esse benefício, basta que você invista até 12% da sua renda bruta tributável no PGBL, contribua com a previdência social e realize a declaração do imposto de renda no modelo completo.
Abaixo, te ajudamos a calcular o quanto você deve investir no PGBL para conseguir o máximo de dedução do Imposto de Renda.
Veja como usar a calculadora e aprender a calcular quanto pode economizar em impostos ao investir em uma previdência PGBL.
Passo 1 – Adicione a sua renda bruta tributável anual A primeira informação que você vai preencher é o valor total da sua renda bruta tributável anual, ou seja, os seus 12 meses de salário. Aqui você deve considerar o seu salário bruto, ainda antes dos descontos com INSS, imposto de renda e outros encargos.
Passo 2 – Preencha quanto já investiu em PGBL no ano Caso você ainda não tenha investido, é só colar o número 0 e a calculadora vai informar o valor cheio que você deve investir.
Passo 3 - Selecione se contribui para a previdência social Um dos pré-requisitos para estar apto a investir em uma previdência PGBL é contribuir com a previdência social, como o INSS ou regimes de servidores públicos. Portanto, preencha se você contribui ou não com o regime de previdência da sua categoria antes de realizar o cálculo.
Passo 4 – Saiba quanto você pode economizar Após preencher todas essas informações, nossa calculadora vai informar automaticamente três informações:
- Quanto você acaba pagando anualmente em imposto de renda.
- Quanto de imposto você ainda pode economizar ao investir em um PGBL
- Qual o valor necessário que você precisa aplicar no PGBL para garantir a dedução máxima do seu imposto de renda.
Sendo assim, caso você esteja apto e seja vantajoso optar por um PGBL, invista o valor indicado para aproveitar a economia máxima que esse modelo de previdência pode te oferecer.
O Plano Gerador de Benefício Livre — PGBL, é um modelo de previdência privada com o objetivo de acumular patrimônio a longo prazo.
Além de ajudar o investidor a construir uma aposentadoria consistente, o PGBL ainda tem uma vantagem para o curto prazo: abater 12% da sua renda tributável do cálculo no momento da declaração do Imposto de Renda.
Para abater esses 12% da base de cálculo do imposto de renda, o investidor deve investir exatamente esse valor em uma previdência PGBL.
Por exemplo: vamos supor que o investidor tenha uma renda bruta tributável anual de R$100 mil.
Ao investir R$12 mil em um PGBL (12%), esse valor será retirado da base de cálculo do imposto de renda.
Sendo assim, o imposto não será mais cobrado sobre os R$100 mil, mas sim somente sobre os R$88 mil.
Resultado: o imposto a ser pago será menor e o investidor poderá deduzir e até mesmo restituir uma grande quantia.
Apesar da vantagem de abater uma boa quantia do imposto de renda, a rentabilidade de um plano PGBL não está atrelada a isso.
Uma previdência PGBL tem rendimento igual a qualquer outro fundo de investimento: o seu resultado vai estar atrelado ao desempenho do fundo que você escolheu para compor o investimento.
A previdência privada pode ser tributada no resgate de duas formas: pela tabela regressiva ou pela tabela progressiva.
A seguir falamos com mais detalhes sobre cada uma delas.
Tabela regressiva Na tabela regressiva, a alíquota de imposto de renda no resgate vai caindo conforme o tempo de aplicação. Veja na prática:
até 2 anos — 35%;
de 2 a 4 anos — 30%;
de 4 a 6 anos 25%;
de 6 a 8 anos — 20%;
de 8 a 10 anos — 15%;
acima de 10 anos — 10%
Tabela progressiva Já na tabela progressiva, a tributação varia de acordo com a renda anual do investidor.
Ela funciona de forma parecida à tabela de imposto de renda cobrada sobre o salário de trabalhadores CLT, conforme mostramos a seguir:
até R$ 1.903,98 — isento;
de R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 — 7.5%;
de R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 — 15%;
de R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 — 22.5%;
acima de R$ 4.664,68 — 27.5%.
É importante reforçar que a alíquota vai incidir conforme a renda total do investidor no ano. Sendo assim, a alíquota vai ser o somatório do resgate com outras rendas que essa pessoa possa ter.
É por isso, inclusive, que leva o nome de compensável. Afinal, no momento do resgate, será cobrada uma alíquota padrão de 15%. No entanto, no momento da declaração de IR no ano seguinte, o valor será ajustado conforme outras fontes de renda.
Vale reforçar que a previdência privada no modelo PGBL tem uma particularidade. A tributação do plano no resgate é feita sobre todo o valor acumulado (aportes + rendimento) e não só sobre o rendimento, como acontece no VGBL.
Se você é um investidor com foco no longo prazo, sem dúvidas a previdência privada é um investimento que vale muito a pena.
Afinal, além de render da mesma forma que os outros tipos de investimento, ela possui vantagens tributárias únicas, como:
- Ausência do imposto “come cotas”, cobrado de forma semestral em alguns tipos de fundos de investimento.
- Possibilidade de dedução do imposto de renda no modelo PGBL.
- Facilidade no planejamento sucessório, evitando o pagamento do imposto ITCMD e outras burocracias presentes no inventário.
- Possibilidade de pagar alíquotas menores no resgate.
- Entre outras vantagens.
Existem dois tipos principais de modelos de previdência privada: o PGBL e o VGBL. Saiba mais sobre eles a seguir.
Previdência PGBL O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é o modelo de previdência privada que tem como principal vantagem a possibilidade de o investidor deduzir até 12% de sua renda bruta tributável da base de cálculo do imposto de renda ao investir esse valor no PGBL.
Isso pode gerar uma economia significativa de impostos, gerando até uma restituição grande na declaração do ano seguinte.
Previdência VGBL O VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é o outro modelo de previdência privada, com foco no acúmulo de patrimônio no longo prazo. Apesar de não ter a vantagem de dedução no imposto de renda, o VGBL tem como principal benefício o fato de a tributação no resgate incidir apenas sobre os rendimentos do investimento.
Sendo assim, paga-se menos imposto no momento de resgatar o investimento.
A maior diferença está na vantagem principal de cada investimento.
O PGBL permite que o investidor deduza até 12% da sua base de cálculo do imposto de renda, garantindo uma maior economia de impostos. Já o VGBL não tem esse benefício.
Em contrapartida, no VGBL paga-se imposto de renda somente sobre os rendimentos no momento do resgate. Já no PGBL o IR incide sobre o valor total investido.
PGBL
Separamos as principais vantagens e desvantagens de investir em uma previdência privada PGBL. Veja a seguir.
Vantagem do PGBL
A principal vantagem do PGBL é o benefício tributário que esse modelo de previdência possibilita para aumentar a dedução do imposto de renda.
No PGBL, a pessoa consegue investir até 12% da renda bruta tributável na previdência privada e ter essa porcentagem retirada do cálculo de tributação.
Assim, é possível pagar menos impostos e até mesmo aumentar a sua restituição.
Desvantagens do PGBL
A principal desvantagem do PGBL é que, no momento do resgate, a cobrança do imposto de renda recai sobre o valor total investido (rendimentos + capital investido).
Entretanto, ainda assim o investimento é vantajoso.
Afinal, o investidor iria pagar uma alíquota de 27,5% de imposto sobre esse valor que foi aportado no PGBL. Porém, ao escolher investir, ele posterga esse imposto, que pode ser de apenas 10% se ele investir por 10 anos seguindo a tabela regressiva do imposto de renda.
E, além disso, deixa o dinheiro do investimento trabalhar por anos, rentabilizando o seu patrimônio.
VGBL
Separamos as principais vantagens e desvantagens de investir em uma previdência privada VGBL. Veja a seguir.
Vantagem do VGBL
A grande vantagem do VGBL é que, diferentemente do PGBL, nele o imposto de renda no resgate é cobrado apenas sobre os rendimentos do investimento.
O resultado é que o investidor pagará menos IR no resgate. Afinal, os seus aportes não sofrerão cobrança de impostos, somente os rendimentos.
Desvantagens do VGBL
Em contrapartida, diferentemente do PGBL, no VGBL não existe a possibilidade de os aportes servirem como dedução na declaração do imposto de renda.
Sendo assim, a previdência PGBL tem como principal objetivo o acúmulo de patrimônio no longo prazo e não o abatimento do imposto de renda pago ao longo do ano.
A escolha do seu plano de previdência privada envolve diversos fatores. Separamos aqui alguns dos principais para te ajudar a selecionar o seu plano.
Dica 1 – Avalie o melhor modelo e tabela de tributação
O primeiro passo para acertar na escolha da sua previdência privada é selecionar o modelo (PGBL ou VGBL) e a tabela de tributação (regressiva ou progressiva) que melhor se encaixem nos seus objetivos.
Cada modelo e tabela de tributação tem suas vantagens próprias, que vão atender diferentes tipos de investidor. Sendo assim, entenda com detalhes como funciona cada um e faça uma escolha consciente, selecionando o modelo que melhor vai atender os seus objetivos.
Essa etapa aqui é fundamental e deve ser feita com cuidado. Afinal, uma escolha errada pode ser determinante. Por isso, avalie com calma para aproveitar todas as vantagens que a previdência privada pode oferecer a você.
Dica 2 - Verifique o seu perfil de investidor
O modelo e a tabela de tributação não são os únicos pontos cruciais. Isso porque o que vai determinar a rentabilidade do seu plano de previdência será o fundo de investimento que está atrelado ao seu plano.
Sendo assim, é crucial que você escolha um fundo que atenda ao seu perfil de investidor para evitar problemas.
Vamos supor, por exemplo, que você possui um perfil conservador, mas acaba investindo em um fundo arrojado por desconhecimento. Mesmo que se trate de um fundo bom, na primeira queda você pode entrar em desespero e resgatar os valores, já que não “possui estômago” para aguentar as oscilações desse tipo de investimento.
Sendo assim, você pode perder dinheiro apenas pelo fato de se deixar levar pelas emoções e não investir em um fundo adequado para o seu perfil. Portanto, nossa dica é que primeiro você faça um teste de perfil de investidor e, depois disso, selecione um fundo que se encaixe com o que é melhor para você. Só assim será possível fazer uma escolha adequada e evitar problemas.
Dica 3 – Faça um filtro para encontrar fundos de qualidade
Escolhi o modelo, tributação e fundo do meu plano, então acabou o meu trabalho. Certo? Errado! Não basta apenas escolher um fundo que se encaixe no seu perfil.
Isso porque existem fundos bons e fundos ruins em todos os graus de risco (conservador, moderado e arrojado).
Portanto, além de escolher um fundo de acordo com o seu perfil, você deverá fazer um filtro de qualidade nele.
Verifique primeiramente as taxas cobradas e se elas são justas. Afinal, principalmente na previdência privada, existem instituições que cobram taxas injustificáveis, como taxa de entrada, saída, carregamento, além de também cobrarem taxas de administração muito altas em alguns casos.
Feito esse filtro das taxas, você também deve encontrar o histórico de rentabilidade e saber mais sobre a estratégia desse fundo. Assim você poderá identificar se poderá ter retorno nos investimentos ou se vai apenas deixar de ganhar dinheiro com aquela aplicação.
Hoje temos muitos fundos na indústria que sequer batem a inflação e o CDI, e nós duvidamos que você queira investir em algum deles.
Agora que você sabe selecionar o seu plano de previdência, chegou a hora de aprender a investir na prática. Veja alguns passos a seguir.
Passo 1 – Abra a conta na instituição financeira
Os planos de previdência privada são comercializados geralmente em instituições financeiras, como bancos, corretoras e seguradoras.
A Grão, inclusive, é uma das pioneiras no mercado entre as gestoras que oferecem o próprio plano de previdência. Afinal, não é comum que instituições como a nossa consigam distribuir os próprios fundos.
Sendo assim, para investir em um plano de previdência, você deve abrir uma conta em alguma instituição como essas. Atualmente, isso é bem simples. Você consegue abrir a sua conta diretamente no site ou aplicativo de celular das instituições.
Tudo de forma bem rápida e intuitiva.
Apenas alguns bancos mais antigos que só permitem a abertura do plano de forma presencial, mas atualmente não é uma prática comum.
Passo 2 – Determine quanto vai aplicar e a frequência
Feito o seu cadastro, outro ponto fundamental é definir quanto você vai aplicar e a frequência. Afinal, você tem a opção tanto de fazer aplicações esporádicas no seu plano — definindo por conta própria quando investir — quanto a alternativa de deixar aportes programados em dias específicos.
Muitas instituições, inclusive, obrigam o investidor a fazer aplicações mensais. Por mais que seja o ideal para que você acumule maior patrimônio no longo prazo, “obrigar” essa prática já não é algo tão comum no mercado. Aqui na Grão, inclusive, damos liberdade ao investidor que não quer programar aplicações mensais.
De qualquer maneira, será necessário que você tenha em mente qual será a frequência de aportes e o valor. Afinal, essa é uma das etapas de contratação e você terá que escolher antes de finalizar o plano.
Passo 3 - Faça a sua contratação Escolhida a forma de aplicação e os valores, agora falta apenas que você aplique na prática o valor escolhido e tenha a sua contratação aprovada pela instituição escolhida.
Atualmente a maioria das instituições aceitam diferentes formas de aplicação, como boleto, débito automático e pix.
Após realizar o pagamento, basta esperar que tudo seja concluído e o aporte apareça na plataforma de sua instituição financeira.
Depois disso, estará tudo certo! Agora é só esperar o efeito do tempo multiplicar o seu valor investido e seguir fazendo aportes recorrentes para potencializar a sua previdência privada no longo prazo.
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Para dúvidas técnicas, ou para falar sobre portabilidade: especialistas@grao.com.br
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DisclaimerPrevalecem os termos dos regulamentos que você recebe na contratação dos planos, de acordo com a legislação vigente. O regulamento do plano poderá ser consultado no portal da Susep, na rede mundial de computadores. Os recursos dos planos de previdência são aplicados em fundos de investimento, que não possuem garantia de rentabilidade, podendo, inclusive, ter rentabilidade negativa. O registro desses planos na Susep não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização. Os planos de previdência apresentam tributação no resgate ou recebimento de renda, conforme sua escolha na contratação: tributação progressiva compensável ou tributação regressiva definitiva. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. Condições para aposentadoria: DE ACORDO COM O PLANO. A exposição resultante da utilização de instrumentos derivativos e a atuação em mercados organizados de liquidação futura respeita os limites impostos pela Resolução do Conselho Monetário Nacional – CMN 4.444 de 13 de novembro de 2015 e suas alterações posteriores. As informações sobre os planos e os critérios utilizados podem ser encontrados no site da DISTRIBUIDORA e nos regulamentos dos planos aprovados pela SUSEP. A divulgação diária das informações relativas ao fundo de investimento vinculado ao plano é feita por meio da posição consolidada, na área logada dos participantes dentro da DISTRIBUIDORA. As demonstrações financeiras relativas ao(s) FIE(s) ficam disponíveis no site da CVM, onde também é possível consultar o regulamento e lâmina do Fundo de Investimento. Os participantes poderão alterar conforme estipulado no regulamento dos planos e na proposta de contratação os valores para aplicação de recursos no fundo vinculado ao plano. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. Fundos de investimento não contam com garantia do administrador, do gestor, de qualquer mecanismo de seguro ou fundo garantidor de crédito - FGC. Leia o prospecto e o regulamento antes de investir. A rentabilidade do fundo será impactada em virtude dos custos e despesas do fundo, inclusive taxa de administração. O índice utilizado trata-se de mera referência econômica e não meta ou parâmetro de performance. Para informações, ligue para (11) 91373-0352 ou acesso o site www.grao.com.br . Para denúncias, entrar em contato com a Ouvidoria +55 (11) 3181-6245 ou meajuda@grao.com.br. Para dúvidas técnicas, ou para falar sobre portabilidade, entrar em contato pelo email: especialistas@grao.com.br